existe uma bomba, que foi armada a muito tempo. ela vai explodir. a qualquer momento a bomba vai explodir. é evidente que vai. nada se pode fazer para mudar o fato de que a bomba vai explodir. a faísca vai queimando e uma hora vai esgotar. e quando isso acontecer, o que está despedaçado deixará de existir definitivamente. serão escombros. escombros de escombros. perto ou longe esta bomba afetará tudo. escolhi o longe. estou correndo para ainda mais longe,e não há no mundo o que me faça ficar. não há no mundo força que me faça compreender esse tipo de violência. dizem que correr é falta de coragem ou egoísmo. mas esses hematomas não são meus. nunca foram meus. eu não preciso carrega-los, eu não preciso doer. eu não preciso e não quero. apenas me deixem em paz.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
bomba
existe uma bomba, que foi armada a muito tempo. ela vai explodir. a qualquer momento a bomba vai explodir. é evidente que vai. nada se pode fazer para mudar o fato de que a bomba vai explodir. a faísca vai queimando e uma hora vai esgotar. e quando isso acontecer, o que está despedaçado deixará de existir definitivamente. serão escombros. escombros de escombros. perto ou longe esta bomba afetará tudo. escolhi o longe. estou correndo para ainda mais longe,e não há no mundo o que me faça ficar. não há no mundo força que me faça compreender esse tipo de violência. dizem que correr é falta de coragem ou egoísmo. mas esses hematomas não são meus. nunca foram meus. eu não preciso carrega-los, eu não preciso doer. eu não preciso e não quero. apenas me deixem em paz.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sobre a familia e o natal
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Quem precisa de um blogue?
é fato que o mundo passaria bem sem mais um blogue. ninguém precisa de um. é algo no mínimo ultrapassado. alguém mais tem paciência? eu não tenho. não leio nenhum. nem o meu. alguém pode se perguntar: porque disto então? eu responderia: não é da sua conta. não é da conta de ninguém. das minhas insônias e fugas da realidade cuido eu. ou talvez eu confessaria que escrevo porque a psicanálise me incomoda. talvez menos do que sensação de que as pessoas me vigiam através do que escrevo . a verdade é que tenho um blogue desde de 2005. minha mãe leu. meu namorado leu. meu ex-namorado leu (esse até comentava) e algumas pessoas que eu nunca vi e nunca vou ver na vida leram. mas não é da conta de ninguém. talvez eu esteja aqui fugindo. cadernos são comprometedores demais e eu preciso escrever com alguma liberdade.
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